Menu

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Absurdo, vergonha e vexame


            No Brasil existe um grande problema que afeta quase todos os clubes do país: o baixo grau de profissionalismo na gestão. Este é o principal fator da crise financeira e estrutural dos clubes, que, se resolvida, poderia melhorar significativamente o desempenho deles fora de campo.
            A necessidade de profissionalizar o futebol é cada vez mais evidente. Presidentes de clubes não devem ser torcedores e nem especialistas no futebol praticado. O presidente deve ser um bom gestor, aquele que possa estudar os problemas e administrar o clube como uma empresa.
            A situação que vivenciamos esta semana é vergonha. A frase dita por Alexandre Kalil é absurda. Dizer que Se eles [jogadores] tomarem um cacete na madrugada, não vai fazer mal nenhum é uma atitude tola para um presidente. Torcedores não devem pensar somente se a frase dita está moralmente ou eticamente correta. E sim, refletir se este gestor é o ideal para o clube.

            Dirigentes de clubes precisam aprender a se comportar como figuras públicas. O que eles dizem pode afetar, de maneiras distintas, inúmeras pessoas. Num país em que a violência se manifesta fulminantemente, remediar é o melhor a fazer.
            Elias Kalil, pai de Alexandre Kalil, foi presidente do Atlético de 1980 a 1985, e os efeitos positivos de sua gestão continuam se refletindo. Um gestor que comportava como um estadista, mas não hesitava em usar as mesmas armas dos eventuais adversários quando o momento exigia. Alexandre deveria aproveitar e se espelhar nos momentos de gestão de seu pai.
            Atitudes como essa não podem acabar em pizza. Punições devem ser feitas.

Um comentário:

  1. A exemplo so Sr. Leco no São Paulo, foi uma atitude canalha e nada profissional que está ligada a uma mentalidade antiga que mistura "público" e "privado", bem como a forma "caseira" de gerir um ambiente tão complexo como uma corporação futebolística.

    ResponderExcluir